Teste de colorização

Este é um teste de colorização que fiz. Mais
uma vez é sobre o traço do Fred Macêdo.
Como o traço é bem detalhado, acredito
que cores excessivas podem - nesse caso -
matar o desenho, torná-lo poluído sem
necessidade. Não quero dizer aqui que
quanto melhor o desenho mais básica deve
ser a colorização. Mas está aí.

Super-herói

De volta aos super-heróis, dessa vez
como o deslocado Capitão América.
Sempre imaginei ele como um cara
deslocado, fora de seu tempo, vestindo
uma bandeira... enfim. A colorização
foi feita com um truque de colagem,
produzida a mão com pincél e transferida
digitalmente para os contornos do desenho
também feito a mão.

Arte-final digital

Nunca me vi como arte-finalista de ninguém que não eu

mesmo, tampouco de um talentoso desenhista como o

Fred Macêdo, que possui um traço extremamente

diferente do meu. O teste acima foi realizado sobre

desenho a lápis, escaneado há pelo menos dois anos e

esquecido nas masmorras da pasta Meus Documentos.

Ele é só um trecho de uma arte maior, capa de um projeto

natimorto que retrataria a chegada de Vincente Pinzón

às praias de Pindorama, antes da invasão européia. Abre

um leque de oportunidades a arte-final direto no computador,

além de dispensar as canetas hidrográficas e agilizar

certos processos...

Charge

Muita gente confunde charge, ilustração, desenho

de humor, cartum etc. O cartum e o desenho de

humor são caracterizados por serem universais,

podendo ser entendidos por pessoas de diferentes

épocas ou locais. A charge é datada e limitada

geograficamente, como acima. Daqui a três anos,

talvez ninguém entenda. Mas o bom é que saiu no

Eliomar (http://eliomardelima.blogspot.com/2009/
04/cuidado-com-gripe-suina-ela-pode-vir.html).

Experimentos

As pessoas realmente gostam de fazer experimentos

com seus quadrinhos. Sem balões, sem requadros,

sem personagens, sem sentido... Mas poucos são os

que têm a oportunidade de publicar suas ideias. Na

Oficina, somos felizardos em poder contribuir, sob

a orientação de um professor, claro, para a revista

Universidade Pública. Nada muito ousado, claro.

Character Portrait

Após alguns anos sem desenhar,

o que me deu um impulso de volta

foi o RPG. Eu curti desenhar os

personagens - meu e de meus

companheiros de peleja - e as

estranhas situações pelas quais

passávamos. Ainda hoje, sempre

curto desenhar os personagens.

Este é o meu novo (repaginado)

guerreiro, Klaus.

Long time, no post

Muito tempo sem postar nada. Não que eu não esteja

produzindo, mas é que o tempo mal tem dado para

terminar os projetos, o que dirá postá-lo no 'brog'.

Esta é mais uma página que foi para a Revista

Universidade Pública, da UFC. Com a pressa, tive

que desenhá-la em 1 x 1, isto é, sem redução. Os

desenhos ficaram bem simples, para não dizer

simplórios. Mas a coloração deu pra salvar. E o

que importa não é a história?

Atrasado

Outra caricatura de alguém que

não conheço. Já comentei que é

complicado desenhar desconhecidos

a partir de fotos, por não captar seus

trejeitos e ter que se amparar em

descrições de terceiros. Mas, enfim,

o negócio sai e até fica bacana. Se está

parecido ou não, aí já é outra história...

Empregado

Meu primeiro trabalho remunerado!
Para vocês sentirem o drama, esta
é a mesma figura da postagem anterior.
Como eu disse que aquela não tinha saído
tão parecida, esta é mais fiel ao original.
Não uma fotografia, mas captou outro
aspecto visual. Enfim, ficou legal. Só
faltou o ar romântico (era para o dia
dos namorados), mas dá pra ver uma
certa cumplicidade e intimidade no
casal, não?

Captação

É difícil captar certas figuras, acho
que já comentei isso antes. Mas, mesmo
tendo captado, às vezes também é
complicado passá-la para o papel.
Em geral, o processo começa na
marcação das características mais
fundamentais para o reconhecimento
da pessoa no desenho. Queixo, sobrancelhas,
orelhas, o que for. No caso acima, não
ficou tão parecido. Mas deu pra passar.

Mais caricaturas

Estou correndo com várias
caricaturas. Engraçado como são
as coisas. Sempre fugi dessa onda
por temer a reação das pessoas
frente aos seus desenhos. Ainda,
quando o faço espontaneamente
é como brincadeira, tirar um sarro
da pessoa ou algo assim. Mas tem
quem goste e acaba pedindo. Aí
eu pego mais deve... ou não.

Velha conhecida

Essa era outra que eu costumava
desenhar durante a faculdade, no
meio das aulas. Agora virou camiseta.
É legal ver que a caricatura não
necessariamente tem que ter traços
de semelhança com o real para remeter
imediatamente à pessoa retratada...
Em outras palavras, quem conhece
a criatura a reconhece imediatamente,
apesar de não estar fotograficamente
parecida.

Outros rascunhos

Este é um estudo para futura HQ. Como trata

da infância, estamos experimentando esse tom

mais cinza, feito com lápis 6B e trabalhado no

computador. A idéia é que os quadros não

fiquem muito precisos e que não haja balões,

mas só o texto flutuando no ar. Vamos ver como

fica uma história contada assim.

Universidade Pública

Esta é a página da Revista Universidade Pública.
O roteiro é do professor Ricardo Jorge. É engraçado,
porque eu não botava muita fé quando ele me
explicava, mas depois que vi a coisa graficamente
posta, ficou bem legal. Ao contrário da última página,
que desenhei inteira para depois escanear e colorir,
esta eu desenhei cada parte separadamente para
compor no computador. Ficou bom também, embora
eu prefira o primeiro modo...

Agenda

Meus cadernos nunca tiveram uma função

muito parecida com a para qual foram designados.

As agendas tampouco. Nesse caso, trata-se de

uma caricatura que fiz numa agenda do ano

passado. A colorização, claro, foi no photoshop.

Mantive as linhas da agenda por causa do charme

e, claro, ia dar um trabalho grande apagá-las...

Rascunhos

Praticar é o mais importante. Esses rascunhos
foram feitos, naturalmente, durante algumas
aulas e são treinos da utilização da hachuras como
uma espécie de colorização em preto e branco,
se é que me entendem. A idéia seria justamente dar
aquela idéia de tons de cinza, profundidade etc.
É, preciso praticar.

Atraso

Forças ocultas fazem com que eu atrase

um pouco as postagens. Talvez a verdade

seja que eu esteja ficando sem matéria-prima

ou, pior, tenha que vasculhar meus alfarrábios

em busca de desenhos antigos. Com efeito,

há uma pasta acolá que pode me acolher...

Na torcida

Apesar de eu não ser o maior fã do cara, torço
para que ele volte à forma. Esse desenho foi feito
na época da última copa, quando ele estava com
um ou dois quilos a mais. Mais uma das ilustrações
feitas enquanto se conversava nas reuniões da
Oficina de Quadrinhos. Só depois eu fui colorir
com lápis de cor.

Desafios

Sempre me questiono a respeito dos
super-heróis e se a melhor saída é tentar
não fazê-los parecer tão ridículos. Ora, talvez
o melhor seja correr para o lado oposto, isto
é, correr em direção ao ridículo e, entrando
nessa onda, escapar da coisa. Fala-se muito
em fazer um filme da Mulher Maravilha.
Como fazê-la não parecer ridícula nessa
era pós-Matrix? É o desafio. A minha
tentativa aqui foi somente desenhá-la,
sem me preocupar se uma mulher com o
maiô mais estranho da história ficaria
sexy ou não. Ei-la. Eu gostei.

Página sem história

Às vezes os desenhistas de quadrinhos possuem

histórias nas quais faltam algumas páginas. Eu tenho

o contrário: algumas páginas de histórias que nunca

existiram de fato. Essa é uma - a única página de

uma história que é uma adaptação do conto

A Formiga Elétrica, de Phillip K. Dick. Quem sabe

um dia...!

Seguindo a onda...

Sempre tive problemas para fazer caricaturas.

Achava que as pessoas não iam gostar de se ver

como eu as vejo. Algumas, de fato, não gostam.

Mas aparentemente, de dezembro para cá, acabei

com esse trauma e estou desenhando Deus e o

mundo. Que coisa, não?

Mais lápis

Talvez eu tenha na verdade é que começar

a treinar a colorização via photoshop pra

torná-la tão boa quanto com o lápis. Acima

é mais um exemplo de lápis. Acabo gostando

mais dessa colorização do que no computador.

Vai saber... Tenho outro exemplo de heroína

dos quadrinhos que compartilharei mais

tarde.

Na aula

Ao contrário do que normalmente se
pensa da educação formal, eu aprendi
a desenhar na escola. As aulas foram
fundamentais para mim - todas elas,
matemática, química, física, português...
E o hábito que possuo de desenhar e
prestar atenção a algo continua até
hoje, seja uma televisão, um rádio ou
um professor. Este é um rabisco da
aula de especialização. Algo mais
descomprometido e distorcido.

Blusa esquecida

Tinha esquecido de publicar a ilustração dessa
blusa! Foi a única personagem com o privilégio

de vir acompanhada. Em tempo: estou com scanner.

Viva!

Ratos na Universidade

Saiu este mês na revista Universidade Pública,
da Universidade Federal do Ceará, a primeira
história dessa nova série da Oficina de Quadrinhos.
Tive o privilégio de ser o primeiro (ou fui o mais
rápido). A idéia é que o tema tratado seja sempre

a questão científica com um enfoque humorístico.

Visto assim, pequenininho, até que ficou legal!

E como nosso coordenador, o professor Ricardo

Jorge disse, ficamos com a melhor página da

revista - a última - já que é por ali que todo

mundo começa a ler...

Remake

Este foi refeito - o anterior foi postado mais

abaixo. Era colorido com lápis de cor, mas eu

desenhei novamente, um pouco diferente,

e colori no Photoshop. É curioso refazer desenhos,

porque sempre adequamos algumas coisas e

modificamos outras, intensificando o que deu certo

e tentando ajustar outros detalhes. Eu gosto

dos dois. Ah, esse também foi para camisa...

Procura-se scanner

Esse é outra página da primeira história

do mototaxista fantasma. Nunca foi

publicada de fato, problemas financeiros.

Como estou com problemas em escanear

meu material, acabo recorrendo aos desenhos

mais antigos que tenho em HD. Mas em

breve vou resolver isso...

Ratos

Trabalhos de emergência são terríveis,

mas infelizmente quase tudo hoje é

para ontem, fazer o quê. Este quadrinho

acima é parte de uma história ainda

não publicada. Não sei se foi problema

do scanner, mas tive problemas com

o preto. Mas parece que a história

agradou e deve ser publicada. Aí

eu a reproduzo na íntegra, já que não

houve contrato de exclusividade...

Lápis de cor de novo

Preciso de um scanner. Este desenho foi
feito em, como direi, grafite sobre papel
60K, coberto com caneta hidrográfica e
colorido com lápis de cor. Eu já disse que
adoro o resultado final do lápis de cor?
Não sei se sou eu quem não sabe usar o
computador ou se é o lápis de cor que é
melhor mesmo... Como não tinha scanner
disponível, tive de captar a ilustração
com máquina digital mesmo. Mas até que
deu um efeito meio estranho e legal.

Favorita

Esta é a minha história favorita das que foram publicadas

no O Povo. Gostei da síntese da coisa, da utilização das

cores e do desfecho. E o tema, claro, tinha tudo a ver

com a proposta. Afinal, quem nunca entrou numa

topic 55 não sabe o que está perdendo... ou ganhando.

Faltava esse...

Esse era um dos que tinham faltado.
Sobre ele, só posso dizer que é um dos
que eu tive que desenhar duas vezes, pois
ficou diferente demais dos outros. Explico:
dentro do estilo que eu estava adotando,
os caricaturizados ficavam mais como
bonequinhos. Isso é mais fácil quando a
pessoa não é alta. Como a caricaturizada
em questão é mais alta, quando a desenhei
ficou parecendo mais com ela do que com
uma caricatura. Ou com uma bonequinha.
Então refiz, tentando manter mais ou
menos a proporção e mantendo ela ainda
alta... E pronto.

Quadrinhos n'O Povo

Esta foi minha primeira história a ser publicada no Jornal
O Povo, em 2006. A história fez parte de um projeto da
Oficina de Quadrinhos da UFC com o Jornal, de fazer histórias
relacionadas ao cotidiano da Cidade. A publicação era semanal,
sempre uma história curta, em 265 x 297 mm, quatro cores.
Os roteiristas e desenhistas se revezavam, sendo que acabei
desenhando e pintando várias histórias e letrando muitas.
Mas valeu a pena.

Última camisa...

Esta foi a última camisa a ser feita.

Foi fácil e difícil. Fácil porque eu já tinha

a idéia na cabeça e a referência do

hakama (essa calça) bem vívida na

minha memória. Difícil porque, como

me disseram depois, algumas pessoas

tem traços bem comuns, o que torna

meio difícil caracterizá-las... ou

caricaturizá-las. Mas deu certo, a

figura se reconheceu. Deus é bom

comigo.

Tênis e referência

Uma das teclas nas quais nós, que

nos propomos a ensinar desenho,

mais batemos é na questão da referência.

E um dos objetos que mais sofre na

mão de nossos desenhistas é o tênis,

ou sapatos em geral. Se você pedir

o desenho de um garoto para qualquer

desenhista por aí, vai ver que o sapato

da criatura é liso, sem detalhe algum,

no máximo com um cadarço e com

o solado em destaque.

Neste trabalho das camisetas de final-de-ano,

tentei dar atenção à questão dos calçados. Uma

das coisas que reparei na rua mesmo foi um

tênis com solado colorido, com detalhes em

amarelo e vermelho, que coloquei no primeiro

desenho aqui publicado. Achei o resultado bom.

O design dos tênis, em geral, captei da Internet,

no "Google Image". Coloque "tênis" e dê uma

sacada na variedade. Vale a pena.

Sobre foto

Esse colega filósofo eu fiz, de certa forma,

sobre foto. Olhando para a foto, quero dizer.

Saiu parecido, sem dúvida, e o corpo foi

adaptado do "O Pensador", do Auguste Rodin.

Em geral, eu ia colocá-lo sem nada embaixo,

o que abria margem para imaginar no que ele

estaria sentado. Mas achei mais legal encher

com os livros que usa para sar aula, tanto de

filosofia quanto de informática. E pronto.

Velho conhecido

Este cabra talvez tenha sido o mais fácil
de desenhar. Explico: ele já fora alvo de
uma camisa (em preto e branco, via serigrafia)
e uma história em quadrinhos de oito páginas.
Praticamente uma celebridade. Então, fazer mais
esse desenho dele e de sua noiva foi mamão com
açúcar. Os tênis que utilizei em toda essa série
foram tirados da Internet, então por isso que
uns são tão estilosos... depois falo mais disso.

A lápis

Este foi feito há muito tempo, e colorido a lápis.
Esta semana fiz outros experimentos em lápis
de cor, e acho que o resultado acaba sendo melhor
do que a colorização eletrônica. Ou pelo menos melhor
que a colorização eletrônica que eu faço. Depois coloco
os mais recentes.

Degradê automático

Em geral, eu fazia o degradê a mão,

pintando o tom mais escuro, depois

o mais claro, e fazendo a transição

lentamente, utilizando uns 30% de

opacidade no pincel (técnica ensinada

pelo mestre Falex). Mas nesse caso

eu me rendi à modernidade e à pressa

e usei o degradê do Photoshop na

pintura do prédio. Até que o resultado

ficou legal, porque deu um contraste

com a pintura da garota, que ainda foi

'artesanal'. É, deu pra enganar.

Caricaturizar (ou desenhar os outros)

Sempre achei complicado desenhar os
outros. Primeiro, e mais importante, porque
o desenho pode não agradar. "Eu não sou assim"
é algo muito comum de se ouvir, apesar de um
grande número das pessoas sorrir quando vêem
o desenho. E, segundo, é porque aquela não é
a pessoa em si, mas a visão que você tem dela. Em
outras palavras, é como você a vê, uma parte de
você, ou melhor, uma parte dela filtrada por seus
olhos. Complicado, não? Esse foi um dos meus
receios em fazer esse "projeto" das camisas.
Mas gostei do resultado final. O melhor comentário
que ouvi foi de uma das vítimas, que disse: "Gente,
isso aqui é putaria!"

Quase 2008

Certas figuras foram complicadas

de se desenhar. Esta é uma delas. Não

que eu não quisesse ou não conseguisse

retratá-la (tanto que está aí). Mas é que

para fazer uma caricatura competente,

é preciso ter uma certa intimidade com

a pessoa ou mesmo com a imagem dessa

pessoa. Porque uma foto pode até

apresentar alguém, mas há certos trejeitos

que o desenho só poderá mostrar se houver

essa intimidade. Mas saiu.

O dançarino ciclista

Outro dos desenhos para as camisas.
Eu meio que errei no tom da pele,
mas não ficou muito estranho. Como
eu já tinha feito uma caricatura dele
antes, esse acabou saindo rápido.
Onde está a bicicleta? Vai saber...

Mototáxi Fantasma

Este nasceu de rabiscos durante reunião da Oficina de
Quadrinhos: uma brincadeira com o Motoqueiro Fantasma,
ele já rendeu uma história e meia, na revista nunca publicada
Cartumania n. 01. É a vida. Mas a camiseta com ele ficou
ótima!

Esclarecimentos

Os desenhos foram feitos em papel
60K, com caneta hidrográfica e coloridos
no computador. Então: grafite, coberto
com Unipin, borracha, scanner, photoshop
com caneta-mouse. Limpeza?

Segundo desenho

Este foi o segundo desenho que fiz para
as camisas. A idéia era presentear todos
com camisetas com caricaturas. Deu um
trabalhão, mas o resultado final ficou
acima das expectativas. Aos poucos vou
adicionando por aqui.

Detalhe: alguns só ficarão claros para
aqueles que os conhecem bem... E não
sou eu quem vai explicar.

Entrando no ar

Começando o trabalho de postagens. Esta é uma ilustração
feita para ser impressa em uma camiseta branca. Na verdade,
a versão impressa ficou bem melhor que na tela... Ainda bem.